terça-feira, 12 de julho de 2011

papa leão


Papa Leão X (11 de dezembro de 14751 de dezembro de 1521) foi papa de 1513 até sua morte. Ele foi o último não-sacerdote a ser eleito Papa. Ele é conhecido principalmente por ser o papa do inicio da Reforma Protestante, iniciada por Martinho Lutero por suas 95 teses. Ele nasceu com o nome de Giovanni di Lorenzo de Medici. Ele era o segundo filho de Clarice Orsini e Lorenzo de Medici, o governante mais famoso da República de Florença. Seu primo, Giulio di Giuliano de Medici, viria a sucedê-lo como Papa Clemente VII (1523-34).
Desde tenra idade Giovanni e sua família demonstraram interesse por uma carreira eclesiástica. Seu pai pressionou o Papa Inocêncio VIII, que foi obrigado à nomeá-lo cardeal-diácono de Santa Maria em Domnica em março de 1489, quando tinha apenas sete anos, embora ele não tenha sido autorizado a usar as insígnias e demais deliberações do colégio dos cardeais até três anos depois.[1] Giovanni recebeu uma cuidadosa educação na corte de Lorenzo, foi colega de humanistas como Angelo Poliziano, Pico della Mirandola, Marsilio Ficino e Bernardo Dovizio Bibbiena. De 1489-1491, estudou teologia e Direito Canônico em Pisa sob instrução de Filippo Decio.
Em 23 de março de 1492, com apenas 16 anos, foi formalmente admitido no Colégio dos cardeais e assumiu a sua residência em Roma. A morte de Lorenzo no ano seguinte em 8 de abril, fez Giovanni mudar-se para Florença. Ele participou do conclave de 1492 que se seguiu à morte de Inocêncio VIII, e se opôs terminantemente à eleição do cardeal Rodrigo Borgia, que foi eleito como o Papa Alexandre VI. Posteriormente ele morou com seu irmão mais velho, Piero di Lorenzo de Médici em Florença, durante a agitação provocada por Girolamo Savonarola e a invasão do Carlos VIII de França, permanecendo lá até a revolta dos florentinos e a expulsão dos Medici, em novembro de 1494. Enquanto Piero encontrou refúgio em Veneza e Urbino, Giovanni viajou para Alemanha, Holanda e França.

Santa Maria in Domnica
Em maio de 1500, retornou a Roma, onde foi recebido com cordialidade por Alexandre VI, e onde viveu por vários anos estudando arte e literatura. Em 1503 ele apoiou Júlio II como papa, e no mesmo ano após a morte de Piero de Medici, Giovanni tornou-se líder de sua família. Em 1 de outubro de 1511, foi nomeado legado papal de Bologna e da Romagna, e quando a república florentina declarou-se a favor dos pisanos cismáticos, Júlio II mandou-o contra sua cidade natal como líder do exército papal. Esta e outras tentativas para recuperar o controle político de Florença foram frustradas, até que uma revolução pacífica permitiu o retorno dos Medici. O irmão mais novo de Giovanni, Giuliano foi colocado na liderança da república, mas Giovanni tinha grande influência no governo.

rei henrique VIII


Em 1491, nascia em Greenwich, o segundo filho de Henrique VII e seu sucessor como rei da Inglaterra. Subindo ao trono em 1509, Henrique VIII desposou Catarina de Aragão, filha do rei da Espanha, viúva de Artur, seu irmão mais velho. O casamento, por longas negociações diplomáticas, marcava a aliança entre duas grandes potências e as bodas foram faustosas. O jovem rei, amante da vida, impetuoso, desejava brilhar em todos os campos e chefiou, pessoalmente, uma expedição contra a França. Mas, depois, Henrique compreendeu que a conquista da França, onde a monarquia não se havia ainda consolidado, era uma empresa muito difícil, sem o apoio da Espanha e do Imperador da Alemanha, e concluiu a paz com o rei da França, dando-lhe por esposa sua irmã Maria.
Henrique estava irritado ao máximo contra a Espanha, que lhe retirava o apoio durante a guerra, e desabafava sua cólera sobre Catarina, à qual censurava a traição do pai. Além disso, culpava a rainha de não ter filhos. A grande ocasião para a Inglaterra participar do domínio político da Europa foi oferecida pela guerra entre França e Espanha. Henrique aliou-se com Carlos V, sobrinho da rainha e herdeiro tanto da coroa de Espanha como do Império Germânico.

Henrique VIII preocupava-se com a estabilidade dinástica dos Tudor, pois, de seus cinco filhos com Catarina, apenas Maria sobrevivera. Já desde muito tempo desejava romper o casamento com Catarina de Aragão, mas somente o Papa poderia dissolver aquele liame político, o rei hesitava, porque era profundamente religioso, mas, quando se apaixonou por Ana Bolena, uma jovem e bela dama da corte, não teve mais escrúpulos. Já enamorado de Ana Bolena (dama de honra da rainha), ele optou pelo divórcio em 1527, encarregando seu ministro, Wolsey, de obtê-lo junto ao papa Clemente VII. Mas este recusou seu pedido.

Inconformado com a decisão do papa, o soberano soube explorar o descontentamento geral em relação ao clero inglês, pressionando-o a reconhecê-lo como chefe supremo da Igreja na Inglaterra. Em 1533, o novo arcebispo da Cantuária invalidou seu casamento anterior e Ana Bolena foi coroada rainha. Excomungado pelo papa, Henrique VIII conseguiu passa dois atos pelo Parlamento, em 1534: o primeiro negava a autoridade papal na Inglaterra; o segundo — o Ato de Supremacia — declarava a Igreja da Inglaterra uma instituição separada, tendo no rei seu chefe supremo. Ana Bolena teve apenas uma filha (Elizabeth I) e a sucessão dinástica continuava sem herdeiro; sob acusação de adultério, Ana foi executada em 1536. Henrique VIII ainda casou mais quatro vezes. Alguns dias após a morte de Ana Bolena, casou-se com Jane Seymor. A nova rainha, meiga e dócil, conseguiu que Henrique VIII aceitasse na Corte as duas filhas, nascidas de casamentos anteriores. Ela morreu após haver dado ao marido o tão suspirado herdeiro, Eduardo, que, porém, viveu somente 17 anos.

Em 1540, embora muito triste, o rei pesou logo num vantajoso casamento político, que consolidasse a aliança com uma das duas máximas potências européias; após várias negociações desposou Ana Cléves, filha de um duque de Flandres. Mas a quarta rainha era pouco atraente, pouco culta, não podia satisfazer a um homem requintado como era Henrique VIII e esse matrimônio, ao qual se conformara por motivos políticos, foi declarado nulo e Ana Cléves ficou na Inglaterra, com uma rica pensão. O rei, já doentio, maduro, pusera os olhos sobre uma jovem dama de honor, sobrinha do poderoso duque de Norfolk, menina de dezessete anos, Catarina Howard, que foi a quinta esposa de Henrique VIII. Bela moça, frívola, mas de coração bondoso, a nova rainha procurou amenizar o caráter do marido, amansar-lhe a crueldade, mas ela também foi vítima, porque, quando sua conduta leviana foi revelada ao rei, este ficou profundamente ferido em seu amor e no orgulho e Catarina subiu ao patíbulo, tal como Ana Bolena.

Henrique VIII aos 50 anos, parecia envelhecido, mas sua política se refinara, a segurança do seu poderio tornava-o mais clemente, mas também mais astuto. Quando se reacendeu a guerra entre França e Espanha, ambas as potências procuraram aliança com a Inglaterra e a sede de domínio do rei foi satisfeita. Henrique VIII não fora feito para viver só, e outra dama da corte, Catarina Parr, atraiu-lhe a atenção. Era uma jovem viúva, graciosa, meiga, digna, afeiçoada aos filhos do rei. Os últimos anos do reinado de Henrique VIII transcorreram adoçados pela influência da boa e sábia Catarina. Foram anos ocupados em guerrear a França, a Escócia, a consolidar o poder absoluto, a desenvolver a Marinha, dando o início ao poderio naval da Inglaterra.

Uma infecção, que desde anos o fazia sofrer, numa pena estendeu-se ao corpo todo e rei faleceu em 1547.

Apesar das modificações realizadas na Igreja, Henrique VIII nunca introduziu a doutrina protestante. Todos aqueles que se negaram a aceitar os ensinamentos da Igreja da Inglaterra, assim como os que rejeitaram a autoridade eclesiástica de Henrique VIII, foram executados. Em relação à monarquia, reforçou os elementos autoritários característicos da dinastia Tudor. A solidez do poder implantada por Henrique VIII foi amplamente utilizada durante o reinado de Elizabeth I.

Durante os 38 anos de seu reinado, exerceu importante papel na política européia, tornando a Inglaterra uma das maiores potências navais da época e separando da Igreja Católica Romana e Igreja da Inglaterra.

martinho lutero


Lutero nasceu no dia 10 de novembro de 1483 em Eisleben, Alemanha. Preocupado com a salvação, o jovem Martinho Lutero decidiu tornar-se monge. Durante seu estudo, sempre o acompanhava a pergunta: "Como posso conseguir o amor e o perdão de Deus?" Lutero foi descobrindo ao longo dos seus estudos que para ganhar o perdão de Deus ninguém precisava castigar-se ou fazer boas obras, mas somente ter fé em Deus. Com isso, ele não estava inventando uma doutrina, mas retomando pensamentos bíblicos importantes que estavam à margem da vida da igreja naquele momento.

Lutero decidiu tornar públicas essas idéias e elaborou 95 teses, reunindo o mais importante de sua (re)descoberta teológica, e fixou-as na porta da igreja do castelo de Wittenberg, no dia 31 de outubro de 1517. Ele pretendia abrir um debate para uma avaliação interna da Igreja, pois acreditava que a Igreja precisava ser renovada a partir do Evangelho de Jesus Cristo.

Em pouco tempo toda a Alemanha tomou conhecimento do conteúdo dessas teses e elas espalharam-se também pelo resto da Europa. Embora tivesse sido pressionado de muitas formas - excomungado e cassado - para abandonar suas idéias e os seus escritos, Lutero manteve suas convicções. Suas idéias atingiram rapidamente o povo e essa divulgação foi facilitada pelo recém inventado sistema de impressão de textos em série.

O Movimento da Reforma espalhou-se pela Europa. Em 1530 os líderes protestantes escreveram a "Confissão de Augsburgo", resumindo os elementos doutrinários fundamentais do luteranismo.

Em 1546, no dia 18 de fevereiro, aos 62 anos, Martinho Lutero faleceu. Finalmente, em 1555, o Imperador reconheceu que haviam duas diferentes confissões na Alemanha: a Católica e a Luterana.

terça-feira, 28 de junho de 2011

rafael sanzio






Pintor italiano nascido em Urbino, um centro cultural artístico e então capital do ducado do mesmo nome, conhecido como príncipe dos pintores. Filho de Giovanni Santi, um pintor de poucos méritos, mas homem culto e bem relacionado na corte do duque renascentista Federico de Montefeltro, conhecido por sua proteção às artes. Após a morte do pai (1494), que transmitira ao filho o amor pela pintura e as primeiras lições do ofício, foi para Perúgia, onde aprendeu com Pietro Perugino a técnica do afresco ou pintura mural, e ali criou sua primeira obra de realce, O casamento da Virgem (1504). Mudou-se para Florença (1504), atraído pela fama de Michelangelo e Leonardo da Vinci, de quem teria grande influência. Admirado pela aristocracia e pela corte papal, por sugestão de Bramante, seu amigo e arquiteto do Vaticano, foi encarregado (1508) pelo papa Júlio II de decorar com afrescos as salas do Vaticano, hoje conhecidas como as stanze de Rafael. Nos 12 anos em que permaneceu nessa cidade incumbiu-se de numerosos projetos de envergadura, nos quais deu mostras de uma imaginação variada e fértil. Após a morte de Júlio II (1513), continuou trabalhando para o novo papa, Leão X (1513-1517), sendo que com a morte de Bramante (1514), foi nomeado para suceder-lhe como arquiteto do Vaticano e assumiu as obras em curso na basílica de São Pedro, onde substituiu a planta em cruz grega, ou radial, por outra mais simples, em cruz latina, ou longitudinal. Sucedeu também a Bramante na decoração das loggias (galerias) do Vaticano. Apesar da grandiosidade do empreendimento, cujas últimas partes foram deixadas principalmente por conta de seus discípulos, ele que então se tornara o pintor da moda, assumiu ao mesmo tempo numerosas outras tarefas: criou retratos, altares, cartões para tapeçarias, cenários teatrais e projetos arquitetônicos de construções profanas e igrejas como a de Sant'Eligio degli Orefici. Tamanho era seu prestígio que, segundo o biógrafo Giorgio Vasari, Leão X chegou a pensar em fazê-lo cardeal. Foi designado (1515), para supervisionar a preservação de preciosas inscrições latinas em mármore, e encarregado geral de todas as antiguidades romanas (1517), para o que executou um mapa arqueológico da cidade. Sua última grande obra individual foi Transfiguração (1517) e o projeto dos cenários (1519) para a comédia I suppositi, de Ludovico Ariosto. Sua morte precoce, em Roma, no dia em que completava 37 anos, reforçou a aura mística que rodeava sua figura. Famoso por suas Madonas, série de quadros da Santíssima Virgem, diversos painéis nas paredes do Vaticano e várias cenas da História Sagrada, conhecidas com Bíblias de Rafael, tornou-se figura histórica do Renascimento, um movimento artístico, científico e literário que floresceu na Europa no período correspondente entre à Baixa Idade Média e o início da Idade Moderna, do século XIII ao XVI, com o berço na Itália e tendo em Florença e Roma como seus dois centros mais importantes. Sua principal característica foi o surgimento da ilusão de profundidade nas obras e, cronologicamente, pode ser dividido em quatro períodos: Duocento (1200-1299), Trecento (1300-1399), Quattrocento (1400-1499) e Cinquecento (1500-1599). Pré-rafaelismo: corrente estética surgida na Inglaterra, com Dante Gabriel Rossetti, Burne-Jones e outros, em meados do séc. XIX, segundo a qual as obras de seus predecessores representavam o apogeu da pintura

Michelangelo



Michelangelo foi escultor, arquiteto e poeta italiano. Nasceu em Caprese, Itália, em 6 de março de 1475 e morreu em Roma, em 18 de fevereiro de 1564.

Em 1488, entra para a academia do pintor Ghirlandaio, em Florença. Gênio criador, mestre de sua geração e um talento de renome universal, é considerado o mais ilustre representante do movimento Renascença Italiana. Fez os
afrescos da Capela Sistina. Seu trabalho mais famoso em escultura é "David" - a partir dai é chamado para decorar juntamente com Leonardo da Vinci, a sala do Grande Conselho, em Florença.

leonardo da vinci



Leonardo Da Vinci nasceu a 15 de Abril de 1452, na pequena cidade de Vinci, perto de Florença. Desde cedo revelou o seu talento artístico, mostrando excelente habilidade na geometria, na música e na expressão artística. Reconhecendo as suas aptidões o seu pai Ser Piero da Vinci, mostrou os desenhos do filho ao grande artista da época Andrea del Verrocchio, ficando supérfluo com o seu talento tornou-o seu aluno. Com apenas vinte anos, Leonardo associou-se ao núcleo de pintores de Florença. Os seus desenhos, combinavam uma precisão científica com um grande domínio imaginativo, reflectindo assim uma enorme vastidão dos seus interesses como a biologia, fisiologia, hidráulica, aeronáutica, e matemática. Não se sabe muito mais acerca da educação e formação do artista, mas muitos autores afirmam que todo este talento evidencie a sua óptima observação pessoal e o uso prático das suas ideias Foi considerado por muitos como o maior génio da história, devido à sua multiplicidade de talentos para ciências e artes, sua habilidade e criatividade. Leonardo Da Vinci morreu em Cloux, França, e o seu desejo era sessenta mendigos seguirem o seu caixão ao qual foi realizado.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

revoluçao de avis

Nos fins do século XIV uma transformação muito importante aconteceu em Portugal: a morte do rei D. Fernando em 1383, deu origem a uma crise política que, envolvendo os vários grupos sociais, veio a levar ao poder uma nova família real e a iniciar uma orientação diferente na vida dos portugueses.
D. Fernando tinha uma única filha, D. Beatriz, que, apenas com doze anos de idade, casara com o rei de Castela, pondo-se assim termo a uma série de guerras em que D. Fernando se envolvera com aquele reino.
Essas guerras tinham agravado os problemas do país, provocando o descontentamento popular: gastou-se muito dinheiro com a guerra, muitos homens morreram, a falta de mão-de-obra agravou-se, os produtos alimentares subiram de preço.
D. Fernando morreu alguns meses depois deste casamento. Nem D. Beatriz tinha filhos, nem, entretanto, nascera nenhum outro sucessor legítimo do rei.
A viúva de D. Fernando - D. Leonor Teles - nunca fora bem vista pelo povo. De fato, quando o rei se apaixonara por ela, D. Leonor já era casada, e foi necessário obter, por influência de D. Fernando junto ao Papa, a anulação de seu primeiro casamento. Por outro lado, por causa de Leonor Teles, D. Fernando desistiu de outros casamentos que teriam sido, politicamente, mais úteis ao país.
A agravar tudo isto, depois de ser rainha, D. Leonor vingou-se duramente de todos os que tinham desaprovado o seu casamento, levando o rei a condenar a morte ou tormentos muitos deles, especialmente os homens dos ofícios da cidade de Lisboa que tinham declarado abertamente a sua discordância.
O povo não gostava, pois, da viúva de D. Fernando. No entanto, pelo contrato de casamento, cabia-lhe governar o reino como regente até que um filho de D. Beatriz completasse 14 anos.
Assim, D. Leonor Teles, a regente, depois de não ter comparecido ao funeral de D. Fernando - o que agravou o descontentamento popular - mandou aclamar rainha D. Beatriz.
Naquele tempo, a aclamação de um novo soberano era feita através de "pregões" lidos por emissários da Corte nas principais vilas e cidades do Reino.
Em lisboa, Santarém, Elvas e outros lugares, a leitura dos pregões desencadeou revoltas populares: as populações dessas localidades injuriavam os pregoeiros e recusavam-se a aceitar a aclamação de uma rainha que era mulher de um rei estrangeiro (Castela), o que poderia dar origem à união dos dois países e em consequência a perda de independência de Portugal.
Entretanto, o descontentamento com a regência de Leonor Teles e a grande influência que junto dela tinha o Conde de Ourém - João Fernandes Andeiro - levaram a que fosse planejado o assassinato deste, prevendo-se desde logo o apoio do povo de Lisboa. D. João, Mestre de Avis ficou encarregado de matar o "Andeiro"; à mesma hora Álvaro Pais, antigo funcionário de D. Fernando, chamaria o povo ao palácio para proteger o Mestre de Avis.
D. João I
Realizado o plano e morto o "Andeiro", o povo de Lisboa pediu a D. João que aceitasse ser o "Regedor e Defensor do Reino", ficando a seu cargo a direção da luta contra D. Beatriz e o rei de Castela.
Leonor Teles refugia-se em Alenquer e pede auxílio ao seu genro, D. João de Castela. Este, aproveitando-se da situação, avançou com seus exércitos sobre Santarém, retirou a regência de Leonor Teles e , intitulando-se "Rei de Portugal", dirigiu-se para Lisboa, cercando a cidade.
Este abuso do rei castelhano fez com que muitos burgueses, até aí hesitantes, aderissem á causa do Mestre de Avis, juntando-se ao povo que o apoiava. Pelo contrário, a maior parte do clero e da nobreza respeitavam a legalidade da sucessão e apoiavam D. Beatriz.
Entretanto, um pequeno exército português, chefiado por D. Nuno Álvares Pereira - um dos nobres que tomara o partido do Mestre de Avis - vence os castelhanos no lugar de Atoleiros, no Alentejo.
Nuno Álvares Pereira
Em Lisboa, o cerco prolongou-se por vários meses. Os lisboetas resistiram no meio das maiores privações e dificuldades. O aparecimento da peste nas tropas castelhanas obrigou o rei de Castela a levantar o cerco e retirar.

Os partidários do Mestre de Avis e da independência de Portugal começavam a ter uma maior certeza da vitória.

Foram convocadas Cortes em Coimbra em março de 1385 e o Mestre de Avis foi aclamado rei de Portugal.
Os castelhanos reagiram a esta decisão, como era de se esperar, invadindo novamente Portugal. Mas os portugueses saíram ao seu encontro e travou-se em Aljubarrota, em agosto de 1385, uma batalha decisiva: usando a tática do quadrado e aproveitando as vantagens da colocação no terreno(os inimigos estavam de frente para o sol), as tropas portuguesas, chefiadas pelo próprio rei D. João I e por D. Nuno Álvares Pereira, conseguiram a vitória, pondo o exército inimigo em fuga.
Batalha de Aljubarrota
A paz definitiva com Castela só veio a ser assinada alguns anos depois, em 1411.

Para assinalar o acontecimento, D. João I mandou iniciar, no local, a construção do mosteiro de Santa Maria da Vitória, conhecido por mosteiro da Batalha.

terça-feira, 19 de abril de 2011

A Inglaterra é considerada o berço do regime parlamentarista. Em 1265, Simon de Montfort, nobre francês, neto de inglesa, chefiou uma revolta contra o Rei da Inglaterra (caráter de uma assembléia política). Em 1295, o Rei Eduardo I oficializou estas reuniões. No absolutismo decresceu o prestígio do parlamento.
A partir de 1332, começa a se definir a criação de duas Casas de Parlamento. Uma com os barões (Câmara dos Lordes). Outra com os cidadãos, cavaleiros e burgueses (Câmara dos Comuns).
Revolta Inglesa (ápice nos anos de 1688 e 1689), com a expulsão do rei católico, Jaime II.  Assume Guilherme de Orange e Maria, protestantes, e sua sucessora Rainha Ana. Neste período, estabelece-se o hábito de convocação pelo soberano de um Conselho de Gabinete. Em 1714, assume Jorge I, príncipe alemão de origem e educação.  Sem saber inglês, o monarca deixou de presidir.

queda do império romano

Por volta do século III, o império romano passava por uma enorme crise econômica e política. A corrupção dentro do governo e os gastos com luxo retiraram recursos para o investimento no exército romano. Com o fim das conquistas territoriais, diminuiu o número de escravos, provocando uma queda na produção agrícola. Na mesma proporção, caia o pagamento de tributos originados das províncias.
Em crise e com o exército enfraquecido, as fronteiras ficavam a cada dia mais desprotegidas. Muitos soldados, sem receber salário, deixavam suas obrigações militares. 
Os povos germânicos, tratados como bárbaros pelos romanos, estavam forçando a penetração pelas fronteiras do norte do império. No ano de 395, o imperador Teodósio resolve dividir o império em: Império Romano do Ocidente, com capital em Roma e Império Romano do Oriente (Império Bizantino), com capital em Constantinopla.
Em 476, chega ao fim o Império Romano do Ocidente, após a invasão de diversos povos bárbaros, entre eles, visigodos, vândalos, burgúndios, suevos, saxões, ostrogodos, hunos etc. Era o fim da Antiguidade e início de uma nova época chamada de Idade Média.

Reinado de Justiniano

O auge deste império foi atingido durante o reinado do imperador Justiniano (527-565), que visava reconquistar o poder que o Império Romano havia perdido no ocidente. Com este objetivo, ele buscou uma relação pacífica com os persas, retomou o norte da África, a Itália e a Espanha. Durante seu governo, Justiniano recuperou grande parte daquele que foi o Império Romano do Ocidente.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

622:hégira (fuga de maomé de meca para medina)

Em 622 e em resultado do incremento da perseguição aos muçulmanos estes começaram a deixar Meca em direcção a Yathrib, uma cidade a cerca de 350 km a norte de Meca, que mais tarde passaria a ser conhecida por Medina. Esta migração é conhecida como a Hégira, palavra por vezes traduzida como "fuga", embora o seu sentido preciso seja de "emigração", mas não num sentido geográfico, mas de separação em relação à família e ao clã. O calendário islâmico tem início no dia em que começou a Hégira, 16 de Julho de 622.
A migração de Meca para Medina não foi um acto impulsivo, mas o resultado de contactos prévios. No Verão de 621, doze homens de Medina visitaram Meca durante a peregrinação anual e declararam-se muçulmanos. Em Junho do ano seguinte uma delegação de setenta e cinco medineneses também se declara muçulmana em Meca e jura proteger Maomé de qualquer ataque. Os primeiros muçulmanos começaram a abandonar Meca em Julho de 622; na época a viagem duraria nove dias. Os muçulmanos partiram em pequenos grupos e como tal não se gerou desconfiança entre os mequenses.

711: os muçulmanos invadem e conquistam a peninsula ibérica

A invasão muçulmana da Península Ibérica, também chamada conquista árabe ou conquista muçulmana, refere-se a um série de deslocamentos militares e populacionais ocorridos a partir do esforço iniciado em 711, quando tropas muçulmanas vindas do Norte de África, lideradas pelo general Tárique, cruzaram o mar Mediterrâneo, na altura do estreito de Gibraltar, e entraram na península Ibérica, vencendo Rodrigo, o último rei visigodo da Hispânia, na batalha de Guadalete. Após a vitória, termina o Reino Visigótico de Toledo.
Nos séculos seguintes, os muçulmanos foram alargando as suas conquistas na península, assenhoreando-se do território designado em língua árabe como Al-Andalus, que governaram por quase oitocentos anos.

coroação de carlos magno

 No ano de 800, um importante fato histórico representou o poder de Carlos Magno. Aproximou-se da Igreja Católica e foi coroado imperador, do Sacro Império Romano-Germânico, pelo papa Leão III. Desta forma, colocou-se como um defensor e disseminador da fé cristã pelas terras dominadas.

tomada de constantinople


Após a morte de Justiniano, o Império Bizantino ficou a mercê de diversas invasões, e, a partir daí, deu-se início a queda de Constantinopla. Com seu enfraquecimento, o império foi divido entre diferentes realezas feudais. Constantinopla teve sua queda definitiva no ano de 1453, após ser tomada pelos turcos. 

quinta-feira, 24 de março de 2011

oi noticias

oi pessoal estou aqui para informar q logo logo eu irei postar aqui no blog um trabalho mto legal sobre a história de charqueadas....obrigado bju para quem é de beijo e abraço para quem é de abraço....